Conheça o segredo da colheita mecanizada do amendoim que revoluciona o campo
(Compre Rural) A colheita mecanizada do amendoim é uma fase determinante para o sucesso da produção, exigindo planejamento estratégico e a escolha correta dos equipamentos Como os grãos se desenvolvem abaixo da superfície, esse processo apresenta desafios únicos, tornando essencial o uso de técnicas e implementos adequados para maximizar a eficiência e reduzir perdas. Colheita mecanizada do amendoim é uma fase determinante para o sucesso da produção. Neste guia, você vai conhecer todas as etapas da colheita mecanizada do amendoim, os principais equipamentos utilizados e as diferenças entre os métodos manual e mecanizado, com suas vantagens e desafios. Quer otimizar sua colheita e melhorar seus resultados no campo? Continue a leitura e descubra como!
Como ocorre a colheita mecanizada do amendoim?
- A mecanização da colheita do amendoim trouxe um avanço significativo para a produção em larga escala, substituindo o método manual, que exige intensa mão de obra e pode tornar o processo mais oneroso e demorado. Por ser uma cultura subterrânea, o amendoim requer um sistema de colheita específico, que minimize perdas e preserve a qualidade dos grãos. Esse processo ocorre em duas etapas fundamentais: — Arranquio: primeira fase da colheita mecanizada, onde a planta é cuidadosamente retirada do solo após atingir o ponto ideal de maturação. Esse procedimento é feito com implementos apropriados para evitar danos às vagens.
- Recolhimento: após o arranquio, as plantas são deixadas para secagem natural ao sol. Com isso, os grãos atingem a umidade ideal para serem recolhidos mecanicamente, garantindo um processo eficiente de separação das vagens.
Como funciona a colheita mecanizada do amendoim?
A mecanização da colheita do amendoim tornou o processo mais eficiente, reduzindo a necessidade de mão de obra e otimizando o tempo de produção. Para garantir uma colheita bem-sucedida, são utilizados equipamentos específicos em diferentes etapas, desde a retirada das plantas do solo até a separação das vagens.
- 1. Arranquio e enleiramento: A primeira fase da colheita envolve a remoção das plantas do solo, utilizando um implemento chamado arrancador-invertedor. Esse equipamento conta com lâminas que penetram abaixo das vagens, cortando as raízes e soltando o solo para evitar danos aos grãos. Após o arranquio, as plantas são organizadas em fileiras com as vagens voltadas para cima, um processo conhecido como enleiramento. Essa técnica facilita a secagem natural ao sol, fundamental para evitar perdas na etapa seguinte.
- 2. Recolhimento e separação das vagens: Depois de um período de secagem, as vagens são recolhidas mecanicamente. Na parte frontal da colhedora, uma plataforma equipada com molas levanta as plantas enleiradas, direcionando-as para uma esteira elevadora. Em seguida, um cilindro batedor e um sistema de separação com telas perfuradas garantem a remoção das vagens, descartando o restante da planta. A colhedora pode contar com uma caçamba basculante, permitindo o armazenamento das vagens diretamente no campo. Esse implemento é acoplado a um trator e acionado pela tomada de potência, proporcionando mais agilidade ao processo.
- 3. Descascamento automatizado: O descascamento manual do amendoim exige grande esforço e tempo, tornando-se inviável para a produção comercial. Para isso, foram desenvolvidas máquinas que agilizam essa etapa. Essas estruturas metálicas utilizam grampos galvanizados e telas curvas para quebrar as vagens de maneira eficiente, garantindo a separação dos grãos de forma rápida e uniforme. Com o uso da colheita mecanizada, produtores conseguem aumentar a produtividade, reduzir custos operacionais e melhorar a qualidade do amendoim colhido. Implementar as técnicas corretas e escolher os equipamentos adequados são passos fundamentais para garantir bons resultados no campo!
Cuidados essenciais na pós-colheita do amendoim
Garantir a qualidade do amendoim após a colheita é fundamental para evitar perdas e preservar a segurança alimentar. Um dos principais desafios nesse processo é impedir a proliferação de fungos, como o Aspergillus, que pode produzir aflatoxinas prejudiciais à saúde humana. Para minimizar esses riscos, é essencial adotar boas práticas de manuseio, controle de umidade e armazenamento adequado.
- Manutenção da umidade ideal: O teor de umidade do amendoim deve ser mantido entre 5% e 7% para evitar a deterioração dos grãos. Níveis superiores a esse limite podem favorecer a contaminação fúngica e comprometer a qualidade do produto. Durante o transporte, é importante garantir que os compartimentos utilizados sejam bem estruturados e isolados, evitando variações bruscas de temperatura que possam levar ao re-umedecimento dos grãos.
- Armazenamento seguro: Os grãos podem ser armazenados em vagões, contêineres ou depósitos, desde que esses locais sejam mantidos limpos, secos e livres de pragas como insetos e roedores. A adoção de boas práticas de armazenamento contribui para a conservação do amendoim e para a manutenção de seu valor comercial.
Colheita manual vs. colheita mecanizada: qual escolher?
A escolha entre a colheita manual e a mecanizada depende das características da lavoura e dos objetivos do produtor. Cada método apresenta vantagens e desafios que devem ser avaliados conforme a escala de produção.
Colheita manual: controle e economia em pequenas áreas A colheita manual é realizada por trabalhadores rurais e pode ser mais viável em lavouras menores, como na agricultura de subsistência. Uma das principais vantagens desse método é a possibilidade de inspecionar individualmente as vagens e determinar com precisão o ponto ideal de colheita. Para isso, algumas vagens são abertas e analisadas internamente. Quando o interior da casca apresenta manchas escuras, os grãos estão no estágio ideal. Se ainda estiverem brancos, significa que o amendoim não atingiu a maturação completa. Esse método funciona melhor em variedades como Valência e Spanish, que amadurecem de forma mais uniforme.
Colheita mecanizada: Para grandes lavouras, a mecanização se torna indispensável. O uso de colhedoras permite otimizar o tempo, reduzir a necessidade de mão de obra e ampliar a produção. Entretanto, a colheita mecanizada pode gerar alguns desafios, como danos mecânicos aos grãos e maturação desuniforme em algumas cultivares. A decisão entre os dois métodos deve levar em conta a escala de produção, a variedade cultivada e a infraestrutura disponível. Com o planejamento correto, é possível maximizar a produtividade e garantir um produto de alta qualidade.
Fonte: Compre Rural